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A Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense, foi fundada em 1 de Junho de 1886, alguns anos depois de ter sido extinta uma banda formada quase na totalidade por pessoal de uma fábrica de cartão existente na antiga Rua Nova, posteriormente designada como Rua Conselheiro Ferreira do Amaral e que foi demolida durante a construção da Expo 98. Foram seus fundadores:
Joaquim Lopes d’Abreu Castelo
José Agostinho dos Santos
José Maria da Costa Belo
Alfredo Xavier de Barros
José d’Almeida Ribeiro
Lourenço de Oliveira
João Maria da Silva
Sátiro Soares da Rocha
José Nunes Correia
Joaquim dos Reis Carvalho
José Maria da Silva Jácome
Faustino Cardoso
Inicialmente a sede da S.F.U.C.O. localizava-se na Rua Conselheiro Dias Ferreira – 16, também conhecido por Rio de Nossa Senhora (entre a Av. de Berlim e o Cemitério dos Olivais) de que hoje não resta qualquer vestígio.
Decorria o ano de 1935 e estava prestes a ocorrer algo que viria a alterar a vida da filarmónica. Sobre este acontecimento contou em 1961 e na primeira pessoa o nosso grande amigo António Baptista:
“[…] Quero […] lembrar o grande Benemérito António Calvino Esteves, que em Março de 1935, ao mandar-me chamar a sua casa, hoje sede da nossa Sociedade, para me comunicar que estava na disposição de oferecer um terreno o que eu já por várias vezes o tinha abordado sobre o assunto.
E assim foi. Numa manhã de Março de 1935 saímos da dita casa e dirigimo-nos ao terreno, o que eu e ele medimos e que resultou no seguinte: 836 m2 mais que suficientes para uma boa construção.
Nesse Mesmo mês de Março, começamos eu e o nosso falecido consócio Manuel Baltasar Rodrigues a tratar dos papeis na Conservatória e Finanças, etc., e em 15 de Abril do mesmo ano foi feita a escritura do dito terreno na presença não só do amigo António Calvino Esteves, como dos Srs.: João Maria da Silva ( n.13/07/1864 – f.23/05/1953), Alfredo dos Santos, Joaquim Maria da Silva (n.26/01/1894 – f.10/01/1971), Augusto de Sousa Rego, Adelino Fernandes Mesquita (n.26/03/1893 – f.05/05/1971), António Baptista ( n.19/05/1893 – f.30/12/1965), Manuel Baltasar Rodrigues, Serafim da Fonseca Morgado Domingues e Notário Cornélio da Silva.
Assim tomou posse a Sociedade dum terreno, cuja finalidade seria para a construção da nova sede social.
Aos vindouros entregamos a solução so assunto.”extraído de “Jornal das Bodas de Diamante”, 1961